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Dia do Empreendedorismo Feminino: 5 mulheres que começaram negócios com menos de R$ 800

Dia do Empreendedorismo Feminino: 5 mulheres que começaram negócios com menos de R$ 800

  • 19/11/2025



     

    Nesta quarta-feira (19/11), é celebrado o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino. Negócios comandados por mulheres avançam em setores que vão da beleza à tecnologia, mas os desafios persistem — especialmente no acesso ao crédito. Segundo a pesquisa “Empreendedoras e Seus Negócios 2025”, do Instituto Rede Mulher Empreendedora, 65,5% das empreendedoras nunca tentaram solicitar crédito.

    Com essa barreira, muitas recorrem à criatividade e a investimentos iniciais baixos. A seguir, conheça cinco empresas que fazem sucesso e começam com até R$ 800.

    Juliana Carneiro

    Com R$ 70, Juliana Carneiro comprou materiais para produzir acessórios e vender na van que pegava até a faculdade de pedagogia. O que começou como uma forma de arcar com os custos dos estudos virou um negócio que fatura R$ 15 mil ao mês.

    Os materiais utilizados na produção são variadas: zircônia, correntes com banhos, cordões e pedras naturais. A produção manual é rápida – uma peça pode ficar pronta em dez minutos. Os preços variam entre R$ 38 e R$ 298, dependendo do material e da complexidade da peça. As vendas cresceram pela divulgação nas redes sociais e alcançaram até mesmo celebridades como Viviane Araújo, Erika Januza, Lexa e Xuxa.

    Leia Abadia

    A Preta Brasileira foi fundada por Leia Abadia em 2010. Após conhecer um salão especializado em cabelos crespos em um intercâmbio na Nova Zelândia, ela começou a aprender sobre beleza e, de volta a São Paulo (SP), decidiu criar um salão especializado na Zona Leste da cidade.

    Ela abriu as portas com R$ 800 e um espelho e, rapidamente, atraiu a comunidade local, já que na região não havia estabelecimentos especializados. Em um ano e meio, mudou para uma unidade maior. Hoje, além do próprio negócio, promove encontros de capacitação para trancistas que querem empreender e criou a startup iBraid, um aplicativo que conecta clientes a trancistas que fazem trabalho em domicílio.

    Dani Lima

    Na Feira Hippie de Belo Horizonte (MG), a empreendedora Dani Lima apostou na marca de bijuterias Nega Lora Acessórios e investiu cerca de R$ 300 para tirar o negócio do papel. “Eu sempre amei acessórios. Quando passava pela feira, ainda criança, dizia para minha mãe: ‘Um dia quero ter uma barraca aqui’”, lembra. A concretização do sonho de criança virou uma marca com loja própria.

    Além da confecção de acessórios, Lima oferece consultoria personalizada, indicando peças conforme o formato do rosto, corte de cabelo, tom de pele e decote usado pela cliente. Os planos para o futuro são ambiciosos – com o objetivo de abrir uma loja em Milão, na Itália.

    Andrea Biasotto

    Com uma economia de R$ 800, Andrea Biasotto começou a alugar brinquedos para festas em Bento Gonçalves (RS) em 2004. Em 2018, o aluguel de produtos para comemorações se transformou em um negócio de parques itinerantes para eventos. A empresa BN Entretenimento chegou a ir à falência, mas retomou ao funcionamento por meio de crédito bancário.

    A empresa aposta em atrações autorais, como Vila dos Dragões, Monster Kids e Pipocas Park, e em licenciamentos de peso, como os Smurfs. A sede segue em Bento Gonçalves, mas também conta com filiais nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Com planos de expansão territorial, a BN deve faturar R$ 10 milhões em 2025.

    Isabela Sales

    Aos 31 anos, a paraense Isabela Sales transformou sua formação em design em um negócio de impacto socioambiental. Criadora da marca Isabela Sales Design, ela produz acessórios como brincos, colares e bolsas feitos a partir de câmaras de pneus descartadas. Começou o empreendimento em 2018 com apenas R$ 40 e, mais tarde, investiu em equipamentos para ampliar a produção. Suas criações, inspiradas em temas regionais como as pinturas rupestres e a cultura marajoara já chegaram a passarelas internacionais, como a Brasil Eco Fashion Week, em Milão.

    Com matéria-prima doada por borracharias e preços que variam de R$ 32 a R$ 800, o negócio registra faturamento médio de R$ 4,5 mil no primeiro semestre e chega a R$ 25 mil em meses de maior demanda, como no período do Círio de Nazaré. Além da marca, Isabela coordena o projeto Mulheres do Entorno, que oferece capacitação para mulheres em situação de vulnerabilidade por meio da produção de acessórios.

    Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios


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